Comunicação é chave na redução de novos casos do câncer de mama

A data foi criada nos Estados Unidos, por volta de 1990, com o objetivo de propagar o conhecimento acerca desse tipo de câncer - é o segundo que mais atinge o público feminino, perdendo apenas aos tumores de pele. Identificar o problema no estágio inicial aumenta a probabilidade de cura, por isso é necessário usar as redes sociais com inteligência e responsabilidade, a fim de que sejam divulgados dados relevantes e que ajudem os pacientes que foram diagnosticados. 

Em 2016, a revista Breast Cancer Research and Treatment analisou, aproximadamente, a quantidade de 1 milhão de postagens acerca do câncer de mama, por meio de um software capaz de minerar os dados. Percebeu-se que 38% dos posts abordaram as dificuldades relacionados ao diagnóstico e tratamento, como as barreiras emocionais (medo, depressão, ansiedade), as crenças pessoais e os efeitos colaterais. Outra pesquisa, publicada no Journal of Medical Internet Research, estudou a eficácia do Twitter como plataforma de educação sobre a doença e de que modo surtiu efeitos na ansiedade dos participantes. A grande parte dos usuários (80,9%) relatou que os tweets aumentaram o conhecimento sobre o assunto, ajudando na obtenção de informações relativas aos métodos de tratamento.
Utilizar a comunicação de forma bem pensada, com estratégias que abordem o câncer de mama de forma humanizada, é um dos passos no combate do elevado índice de novos casos. Só em 2018,o Instituto Nacional de Câncer (INCA) divulgou que foram mais de 59 mil mulheres com câncer de mama.
Intervenções positivas são um dos caminhos para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de se valorizar a saúde física e emocional da mulher. Temos de ir além das roupas cor-de-rosa e incentivar as recomendações do INCA, como o autoexame, a realização da mamografia de rastreamento a cada 2 anos às mulheres entre 50 e 69 anos e, também, realizar visitas periódicas ao médico.